
Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.
Desde essa data, a sociedade como um todo precisou adaptar-se, fazer mudanças bruscas, buscar alternativas, bem como encontrar soluções para algo inimaginável nos tempos modernos.
Com muitas dificuldades a humanidade superou essa, com imensa tristeza e dor no coração por tantas mortes, perdas e de certa forma revolta. Pois em muitos momentos, a busca não foi pela cura, por uma solução ou mesmo forma de agir e de se cuidar. Para muitos o foco foi apontar o dedo para eleger ou marcar com um X os culpados.
Hoje, enfrentamos um nível de intolerância, desrespeito e de inverdades que beira o caos.
Muitas vezes a verdade é registrada, comprovada e chancelada. No entanto, é dita por apenas algumas poucas pessoas, em um desequilíbrio brutal. Ao mesmo tempo em contra ponto a essa verdade, uma verdadeira multidão de desavisados, mal intencionados, espalham mentiras sobre os mais diversos assuntos, trazendo para o convívio da sociedade, discussões que não fazem sentido. O certo é certo mesmo que ninguém esteja olhando ou fiscalizando.
Se a lei existe deve ser cumprida e ponto. Não podemos ao nosso sabor decidir se a mesma questão para mim é tratada de uma maneira, e para o outro de outra. Dois pesos duas medidas, jamais pois “pau que dá em Chico dá em Francisco”. Furou o dedo, a cor do sangue é a mesma… e ser humano merece ser respeitado, sem privilégios, sem diminuições por suas escolhas. Aliás, somos livres para fazê-las mas também para assumir as consequências que delas virão.
Quando resolvi escrever sobre esse assunto, não foi para fazer julgamentos ou mesmo apontar o dedo mas sim, no sentido de alerta, que o foco deve ser a solução. Salvaremos vidas agindo assim. E que não são armas, espadas, bombas ou guerras. O que mais mata é a nossa língua e o que escrevemos em nossas mídias digitais.
Não existem lados quando se trata de respeitar a vida, o ser humano, os direitos e deveres de cada um. E sim, existe uma humanidade que não pode acovardar-se ou esconder-se com medo de dialogar e encontrar um caminho em busca do bem comum.
Autor: Mizinho